Homenagem ao Corcovado-Diários do Almirante Graham Eden Hamond- Comte Naval do Sul.

RELATO DE SEUS DIÁRIOS..

Segunda-Feiar, primeiro de agosto- Uma bela manhã ;Levantei-me ás 4 horas e depois de tomar uma xícara de café montei meu cavalo, acompanhado pelo ajudante de ordens do almirante, Mr.Ramsen.Pelas 4,45 horas estávamos razoalvelmente adiantados no passeio aoCorcovado.Prosseguimos pelo vale das Laranjeiras até que começamos a subir os morros e cristas.O camiho tornou-se aí muito ingreme, especialmente em algunas lugares,mas meu cavalo parecia estar acostumado a subidas, pois em muitos lugares não havia senão isso. Nossa trilha corria através de densa floresta composta de interminávies variedades de árvores e arbustos peculiares a um clima tropical.Aqui e ali uma clareira permitia um panorama de região e da baía.

Depois de uma hora e três quartos de cavalgar chegamos  ao cume da rocha ponteagudado corcovado( ou corcunda), de onde num dia claro, a vista deve ser muito extensa. A manhã estava cheia de nuvens com pouco vento, de modo que tivemos um mar de nuvens abaixo de nós, o que tomava o lugar onde estavamos parecidos com uma ilha.Em seguida começou a clarear o sol que se levantou esplendoroso no es-nordeste e gradualmente começamos a ver vários pontos abaixo: Lagoa Rodirgo de Freitas, Botafogo, Santa Cruz, a baía estendendo-se ao noroete em direção a Serra dos Orgãos; o topo achatado da gávea aparecia a suoeste e cabo Frio era visível a 60 milhas de distância a este..

Existe a qui uma estação de telegrafia, instalada sobre uma imensa pedra de granito e o Imperador construi um pequeno pavilhão para descansar quando visitava o lugar. Como é aberto, parece que é utilizado por todos os grupos que frequentemente sobem a montanha para gozar da magnífia pespectiva.Nascel do sol: 6,38 horas- altura do Corcovado em pés: pelo barômetro= 2325: Trigonométrica=2305.

Depois de permanecermos por mais de uma hora começamos a descer, o que achei muito cansativo para os joelhos uma vez que o caminho era muito íngreme para permitir cavalgar.O mesmo tempo que levamos para subir nos trouxe a Botafogo, tendo saudado, ao passarmos pela sua casa, Mrs.Graham, que estava tomando café com um grupo de aspirantes do Wellesley e tencionando  fazer a mesma excursão da qual voltávamos. Senti-me  um pouco cansado depois do passeio e tirei uma pequena soneca, à maneira brasileira. O almirante jantou sozinho e atarde fomos a recepção do consul frânces, que é sempre as segundas feiras. A meio da caminhada de 3 milhas, fomos alcançados por uma tromba d`agua, mas tivemos sorte de encontrar abrigo; pois a chuva aqui não é como na Inglaterra. não apresentavámos aspectos muito elegante ao chegar, pois estávamos razoalvemente respingados, mas a cortesia foi feita, o que é o  principal.

O comodoro frânces( e a maioria de seus oficiais) estava presente, mas a reunião não era grande. A maior parte eram de ingleses e francese. Os brasileiros raramente se misturavam em nossas rodas.Não ficamos muito tempo, pois anoite não estava favorável, mas deixamos os jovens uma quadrilha e galopamso para casa. Não me aborreceu ir para a cama depois da minha expedição matinal. Choveu muito durante a noite.

Um Gonçalense precursor da fotografia com fins militares - Henrique Pedro Carlos Beaurepaire Rohan

Nascimento 12 de maio de 1812

Niterói Morte 19 de julho de 1894 (82 anos)

Rio de Janeiro

Henrique Pedro Carlos de Beaurepaire-Rohan, primeiro e único visconde com grandeza de Beaurepaire-Rohan, (Niterói, 12 de maio de 1812 — Rio de Janeiro, 19 de julho de 1894) foi um nobre, militar e político brasileiro. Foi filiado ao Partido Liberal.

Filho de Jaques Antônio Marcos de Beaurepaire, conde de Beaurepaire, e da anglo-portuguesa Maria Margarida Skeis de Rohan, filha de cônsul inglês que serviu no Rio de Janeiro. Seu pai foi marechal-de-campo do exército francês perseguido porNapoleão Bonaparte, tendo-se refugiado em Portugal e acompanhado D. João VI de Portugal quando da vinda da corte para o Brasil; prestou relevantes serviços à coroa portuguesa.

Henrique Pedro assentou praça no exército aos 7 anos de idade e já em 1829 erasegundo-tenente de artilharia. Passou para a arma de engenharia em 1837, onde atingiu o posto de marechal-de-campo, em 1874 e tenente-general, em 1880. Já na República, chegou à patente de marechal de exército, em 1890.

A Fotografia como facilitadora para o Exército

A associação entre o Exército e a fotografia data dos primórdios da história da própria fotografia no mundo: a primeira foto (um daguerreótipo) feito no Brasil, no ano seguinte à invenção do método fotográfico em 1839, mostra uma formatura do 1o Regimento de Cavalaria Ligeira em frente ao Paço Imperial. Mais tarde, o Exército viria a empregar diversas vezes o novo meio de reprodução de imagens para servir de registro para suas atividades. Beaurepaire-Rohan, um ministro da guerra, mandou fotografar um soldado de frente, costas e de lado, para que a imagem servisse de padrão para fabricação de fardas que seriam feitas para a Guerra do Paraguai, substituindo os desenhos anteriormente usados. Curiosamente, na própria guerra do Paraguai não seriam contratados fotógrafos para documentar as operações, de forma que as fotos do conflito que foram feitas, apesar de seu potencial artístico, não são bons registros do conflito (bis), pelo menos em termos das informações que contêm.

Assim fica consignado a participação de um Gonçalense em um e pisódio de nossa história.

Fontes-: Wikipédia e

Adler Homero Fonseca de Castro

Mestre em História, pesquisador do Instituto do

Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN)

Curador de Armas Portáteis do Museu Militar Conde de Linhares

Tamoio Futebol clube

Nesta postagem vamos inserir , dados sobre o Tamoio Futebol Clube e sua história...